sexta-feira, 22 de março de 2013

Dezoito de Março de Dois Mil e Treze. Esse doeu.

Hoje a minha flor completa cinco anos de vida.
E hoje, pela primeira vez em cinco anos, não estou com ela no seu aniversário...
Não estou junto, comemorando, cantando os parabéns, dando os abraços apertados que sobraram do fim de semana em que ela esteve comigo.
Não estou junto para vê-la arregalar aqueles olhões lindos e ouvi-la me dizer: "Mãe, sabia que eu já tenho cinco anos?".
Não estou junto para admirar o vestido, a fantasia. Para vê-la, toda feliz, me mostrar os presentes que ganhou das pessoas que a amam.
Não estou junto para acompanhar a correria, a gritaria, a animação com o dia do aniversário...
Não estou junto para observar atentamente o sorriso largo, o brilho nos olhos e a alegria que se derrama por todo lugar. Alegria de quem sabe que é amada, muito amada...
Pela primeira vez em cinco anos não posso dar o beijo e dizer bem baixinho no ouvido dela o quanto a amo... tenho que me contentar com um telefonema...
Não é suficiente.
Qualquer coisa que não seja tê-la aninhada nos meus braços nunca será suficiente.
A dor é imensamente maior do que poderia imaginar...
Dói muito relembrar tudo o que aconteceu nesses cinco anos e não poder simplesmente ficar abraçadinha com ela, bem quietinha, só vivendo...
Esse foi o primeiro aniversário dela longe de mim.
E eu espero que tenha sido o último.

Não aguento mais de saudade.