quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Aos meu amigos... uma declaração.

Ando um tanto estranha, um tanto triste, um tanto só... sentindo uma saudade imensa de muitas pessoas, algumas eu não vejo há muito tempo, outras estão sempre por perto e ainda assim tenho saudade... saudade de ouvir, de cuidar de confortar, ou só de ficar junto mesmo, respirando... me perguntando qual seria a causa dessa sensação de afastamento me dei conta de que passei algum tempo julgando tudo e todo mundo... "isso não está certo, isso não é assim, é assado"... como se eu por acaso soubesse de tudo.
Eu não sei.
Sei de muito pouca coisa, aliás.
E hoje percebo que por causa dessa minha atitude arrogante, por causa desses chiliques completamente desnecessários, acabei me ferindo, negando minha natureza e afastando amigos queridos, pessoas importantíssimas na minha vida.
Não sou juíza, não nasci para julgar, nasci para amar, cada um de vocês... por isso estou aqui hoje.
Para pedir perdão por tudo.
Amo vocês.
E meu amor é maior que qualquer julgamento.
Estarei sempre aqui, a postos.
Um beijo...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Adorando ser gorda!

 Agora, às vésperas do sétimo mês de gravidez, eu compreendi o verdadeiro significado da vaidade absoluta que só as grávidas conhecem.
 Na primeira gestação isso não aconteceu de maneira tão intensa; eu me sentia bonita, forte e poderosa sim, até porque era eu contra o mundo então eu tinha que estar bem; mas dessa vez está sendo uma coisa absurda...
 Na gravidez anterior eu estava "em forma", não tive estrias nem celulite, engordei apenas sete quilos na gestação inteira e perdi todos eles na primeira semana de amamentação, voltei ao meu antigo corpo muito rapidamente.
 Agora a coisa mudou um pouco de figura, meu ganho de peso aumentou, já acumulo onze (!!!) quilos a mais, minha estrutura está toda diferente, eu me sinto muito diferente e é isso que me surpreende...
Já começo a acumular as tãos odiadas celulites, mas... confesso, nunca imeginei que pudesse me achar tão bonita com elas; as estrias ainda não surgiram e provavelmente serão poucas, pois tenho a "pele boa"; meus seios e quadris estão muito maiores; a barriga então... muito maior que a primeira. E bem mais pesada também, já sinto um pouco de dificuldade...
 Mas estou adorando ser "gordinha", me sinto tão bonita toda arredondada, até minha libido, que na primeira gravidez foi totalmente anulada, agora aumentou muito...rs...
 Contrariando todos os padrões, estou muito feliz com minhas gordurinhas (meu estoque próprio de bacon...rs...), minhas celulites e meu novo modo de andar e sentar ( já estou na fase de andar como uma pata...rs...).
 Acho que quando o bebê nascer vou sentir falta...

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Escrita profunda... como me foi recomendado.

Esse texto corresponde a meses atrás, mas só tive coragem para publicá-lo agora...

"Um pequeno erro cometido, mais uma falha, uma falta de atenção, me leva a escrever o primeiro texto dessa escrita que tem o dever de ser libertadora.
 Estou apreensiva por ter esquecido um detalhe e sofrendo por antecipação pela bronca que vou levar.
 Não vou discutir, não quero trocar acusações (de novo), mas me sinto um pouco melhor quando recordo que a pessoa cuja opinião tanto me afeta também cometeu erros (até mais graves que os meus); sei que um erro não justifica o outro, até porque a pessoa prejudicada é muito cara a todos nós, mas é como se amenizasse, me mostrando que ninguém é perfeito, todas as pessoas tem seus defeitos, grandes ou pequenos, suas falhas, pequenos lapsos, esquecimentos, que às vezes trazem grandes males ou apenas pequenos aborrecimentos.
 Como me foi aconselhado, quando sentir, perceber que minha ansiedade está acima do "normal", me deixando inquieta, incomodada, trazendo até sintomas, alterações físicas, devo escrever a respeito, desabafando no papel todos os pensamentos que passarem por mim, me libertando de toda a angústia presente.
 Estou ansiosa, sofrendo por antecipação por uma bronca que vou levar por um erro que não foi tão grave a ponto de fazer mal a alguém, mas ainda assim fico suando frio quando penso no que vou ouvir.
 Racionalmente, eu sei que foi um erro pequeno, que todos os dias milhões de pessoas cometem esse mesmo erro e ninguém morre por causa disso, mas por acreditar que as outras pessoas não aceitarão o meu erro, mesmo que elas também errem, eu me pego sofrendo, me cobrando por esse erro, como se eu não pudesse errar, nunca...
 Me cobro uma perfeição que não existem em ninguém, mesmo sabendo que não vou conseguir ser perfeita, fico extremamente desapontada quando erro.
 Como se fosse uma obrigação, que eu não tenho, de nunca desagradar, e eu sei que não posso agradar a todos, mesmo àqueles que eu mais amo, mas sou cobrada, por mim e pelos outros, a me comportar da maneira que esperam.
 Tenho que me educar, para não sofrer tanto quando errar, pois esse não será meu último erro... cometerei muitos outros, erros e acertos."

quarta-feira, 28 de março de 2012

Tempo, tempo, tempo, tempo... Ana "autoterapeuta" Marques.

De tanto correr louca nesse fim e início de ano, olha só o resultado: mais de cinco meses sem aparecer por aqui!
Mas trago milhões de novidades!
Casei, engravidei (não necessariamente nessa ordem), Cleó está adorando ganhar um irmãozinho (ou irmãzinha)estou ganhando mais dinheiros, me mantive na pesquisa científica, estou concorrendo a uma bolsa na universidade, comendo feito louca (e engordando muito pouco) ... enfim, correndo como sempre, feliz como nunca!
Mas tanta novidade e correria me levou à terapia de novo. Ou quase. Calma que eu explico: notei que minha ansiedade deu uma aumentada esses tempos, então liguei para meu terapeuta e marquei uma sessão diagnóstica, para avaliar a necessidade de terapia novamente.
E depois da conversa com meu psiquiatra, onde eu achei que seria o início de mais uma terapia, o que eu ouvi me deixou assustada e envaidecida ao mesmo tempo.
Gabriel me disse que não preciso de terapia, só estou um pouco mais ansiosa que de costume e que posso me cuidar sozinha (?!). Só precisa continuar com a mindfulness e, pasmem, me disse que tenho competência para me autoanalisar (???).
Me aconselhou a escrever todos os meus penamentos quando eu perceber minha ansiedade aumentar e ler em voz alta depois de uns cinco minutos, analisando o que foi escrito.
Há quem diga que é irresponsabilidade dele me deixar assim, por conta; eu não concordo: se ele, que é médico, me acha capaz, porque eu vou duvidar?
Vou seguir o conselho e ver se funcionará, se não der certo, volto para a terapia convencional.
Simples assim.