quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A falta que sinto deles...

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Pois é... me fazem muita, muita falta... o passado, a família, os amigos, os momentos... beijos, abraços, lágrimas, brigas, escândalos, quartos, camas e chãos...
Uma vontade de voltar no tempo e, apenas por instantes, rever e reaver tudo de novo...
Crescer é complicado... intensidade é a palavra que define bem o meu "crescer" ( se é que isso que me acontece é crescer...), tudo muito melhor... ou pior, dependendo do caso... mas tudo muito mais forte, vivo, alto e colorido!
Às vezes me canso, quero apenas dormir e dar um tempo no tempo... mas não dá... acordo e já é amanhã...
E a falta das pessoas? Não mais as pessoas por quem e com quem briguei, com e sem motivo... mas as pessoas que me aparecem de anos em anos... e as que nunca aparecem... uma vontade de refazer e desfazer algumas relações, algumas emoções...
Quisera eu voltar e dar o beijo, dizer que amava (ou que não amava), brigar quando devia, calar quando podia... evitar as pedras e contornar as montanhas que colocaram no meu caminho... destruir o muro de medo, covardia e hipocrisia que muitas, muitas vezes eu ergui ao meu redor...
Eu acho, eu só acho, que o muro ganhou uma porta... e ela fica cada vez mais larga... espero eu que daqui a pouco tempo eu só tenha portas ao meu redor... chega de muros!
Queria mesmo vocês todos de volta, todos aqui, todos comigo...
Queria não, quero! E vou continuar querendo... até encontrá-los ou me perder de vez...
Saudade intensa e imensa!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Enquanto isso, na Sala de Justiça...

... eu continuo meu processo de reconhecimento, me despindo de alguns conceitos inúteis, deixando de dar importância a algumas coisas, vendo algumas pessoas de outra maneira...
Continuando com a terapia que está me resgatando (obrigada Dr. Emmanuel!), trabalhando, querendo voltar a estudar, voltando a namorar ( o "moço"...rs), vivendo comigo e com os outros, na maior tranquilidade que posso, com a maior sinceridade que me é permitido.
Ah! E eventualmente salvando minha filha de tragédias, isso com a ajuda do anjo de guarda dela que, diga-se de passagem, é o McGyver (rs...). Hoje foi o forro do teto da sala que desabou sobre a rede onde ela dormia (!!!). Acordei cinco da manhã com o estrondo (os gatos resolveram acertar suas contas no forro).
Foi o tempo de correr e tirá-la da rede para ver se não havia nenhum ferimento... e graças a Deus, não havia... nada... aliás, ela só acordou no meu colo, uns dois minutos depois. O susto foi enorme... mas passou... e sem maiores problemas.
Se bem... tem um... vou ter que começar a procurar casa de novo... não vou morar em um lugar que a qualquer momento pode desabar sobre a minha cabeça...