Não é sensato querer ser meu amigo, querer fazer parte daqueles que considero "meus".
Deixe-me explicar a razão (ou as razões):
- Sou uma boa ouvinte, meu ombro estará a postos sempre que você quiser chorar suas pitangas;
- Vou torcer por cada projeto seu, vibrar com cada vitória e lhe consolar a cada derrota;
- Vou abraçar como meus sua família e seus amigos, tendo por eles o mesmo carinho que tenho por você;
- Vou tomar o seu partido e comprar suas brigas, lhe defendendo de qualquer ofensa;
- Vou aguentar seus pitis, mimimis e dramas, muitas vezes rindo e lhe fazendo rir disso tudo.
Se sou assim, deveria ser uma maravilha ser meu amigo não é mesmo?
Não, não é...
Primeiro foi o "venha a nós", agora é o "ao vosso reino":
- Amizade e amor na minha cabeça são a mesma coisa, então uma amizade é quase um casamento, com todo o compromisso que a palavra inspira;
- Vou acreditar em tudo o que você me disser, e se você mentir para mim, vou ficar magoada, de verdade;
- Sou daquelas amigas chatas, que sentem saudade e cobram presença. Vou querer estar por perto sempre (ou quase sempre);
- Vou querer que você tenha por mim a mesma consideração que tenho por você;
- Vou esperar que nossa amizade dure muitos anos, de preferência a vida inteira.
Ficou entendido?
Já passei do tempo de ter "amores de papel", hoje valorizo o que é sólido, confiável, duradouro (sim, meu marido tem muito a ver com isso). Então para quem gosta de contatos superficiais, abraços "gelados", sorrisos fingidos, amores de papel, e "eu te amo de brincadeirinha", é bom passar batido por mim.
Se aproxime apenas se você tiver interesse em um "casamento fraterno".
Fica a dica!
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